A Força Aérea Brasileira e as aquisições para operações de contingência
DOI:
https://doi.org/10.22480/revunifa.2010.23.795Palavras-chave:
Aquisições, Operações de contingência, Força Aérea, LogísticaResumo
A pesquisa investiga as principais dificuldades e os respectivos fatores causais relativos aos procedimentos de aquisição de bens e serviços adotados pela Força Aérea Brasileira (FAB) para fazer face às operações de contingência em tempo de paz. Embora não diretamente contempladas na doutrina de mobilização, essas operações envolvem o consumo significativo de recursos e exercem grande impacto na sua imagem e reputação. A pesquisa qualitativa foi conduzida de forma que um mapa causal, contemplando a associação das dificuldades com suas causas, foi desenvolvido a partir dos dados emergentes de entrevistas semi-estruturadas e de dados documentais. Como estrutura conceitual, esse mapa foi posteriormente validado por meio do confronto com a teoria sobre contingências e assuntos correlatos. A pesquisa revelou os seguintes aspectos como principais dificuldades a serem equacionadas pela FAB, para a condução de operações de contingência sob o aspecto da logística de aquisições: influência da cultura dominante sobre contingências; pouca experiência em grandes contingências; cultura administrativa excessivamente focada em controle; pouco comprometimento com a Gestão do Conhecimento; e limitada atenção ao gerenciamento da cadeia de suprimento e seus riscos.
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