El entrenamiento de los cuerpos militares de salud en defensa biológica, nuclear, química y radiológica en la Fuerza Aérea Brasileña

Autores/as

  • Débora Fernanda Haberland Instituto de Medicina Aeroespacial Brigadeiro Roberto Teixeira (IMAE)
  • Fábio José de Almeida Guilherme Instituto de Medicina Aeroespacial Brigadeiro Roberto Teixeira (IMAE)
  • Alexandre Barbosa de Oliveira Instituto de Medicina Aeroespacial Brigadeiro Roberto Teixeira (IMAE)

DOI:

https://doi.org/10.22480/revunifa.2022.35.498

Palabras clave:

Capacitación de recursos humanos ensalud, Ambulancias aéreas, Personal de salud, Desastres

Resumen

Introducción: Entre las misiones de la Fuerza Aérea Brasileña (FAB) está la respuesta rápida y eficaz relacionada con la atención de víctimas de eventos relacionados con la Defensa Química, Biológica, Radiológica o Nuclear (DQBRN). Durante el operativo COVID-19 se realizaron numerosas evacuaciones aeromédicas de pacientes entre los estados del país. Ante escenarios que involucran situaciones de esta naturaleza, es imperativo que el equipo de salud pueda actuar. La Directiva de Comando de la Fuerza Aérea 1-6 (DCA 1-6) trata sobre la Doctrina de Preparación y Empleo de la FAB en Misiones de Transporte para DQBRN, recomienda que, en caso de eventos con agentes QBRN, quede a cargo del Comando de la Fuerza Aérea (COMAER) transportando personal y material especializado para actuar en los eventos derivados de los ataques o accidentes, así como el transporte de radio-víctimas y/o contaminados, enfatiza la obligación de constituir Equipos de Control Médico (ECM), con personal técnicamente preparado y asigna responsabilidades a la EMAER (BRASIL, 2014). Actualmente, el entrenamiento del equipo de salud lo lleva a cabo el Instituto de Medicina Aeroespacial (IMAE). El Curso de Formación Sanitaria en Defensa Química, Biológica, Radiológica y Nuclear (CCSDQBRN) tiene como objetivo dotar a los alumnos de conocimientos sobre los procedimientos utilizados en la atención y transporte aeromédico de víctimas de ataques QBRN. Se entrega a médicos militares, enfermeros y técnicos de enfermería de la FAB o instituciones amigas. Objetivo: Describir cómo se da la formación actual del equipo de salud en defensa Química, Biológica, Radiológica y Nuclear (QBRN) en la FAB. Método: Investigación documental, a través de la recogida de datos de la base de datos de la Asesoría de Docencia e Investigación del IMAE. Resultados: Se elevó el número de egresados de la CCS-DQBRN de 2013 a 2021. El primer curso se realizó en noviembre de 2013, totalizando 10 clases y formación de 231 militares en el área. De los egresados, identificamos 106 médicos (46%), 34 enfermeros (15%), 51 técnicos de enfermería (22%) y 40 de otras especialidades (17%). Discusiones: El curso de inmersión de 40 horas está dirigido a la interacción de los estudiantes que integran el equipo de salud. El método de enseñanza involucra clases teóricas expositivas, talleres, actividades prácticas de montaje y descontaminación y simulación de eventos DQBRN, así como atención de víctimas y abordaje. la aeronave para simulación de Evacuación Aeromédica. Según BRASIL (2012), el IMAE es responsable del transporte aéreo en beneficio de la defensa QBRN, empleando medios de la Fuerza Aérea para mover personal y material que haya sido sometido a la acción de agentes QBRN, y para transportar personal y material especializado en la resultante actividades de estos eventos. Conclusión: La formación de militares con esta temática se ha mostrado eficaz para construir conocimientos y correlacionar la teoría con la práctica, pudiendo actuar en una situación real a favor de la sociedad.

Referencias

ARAÚJO, M. M de. Levantamento geográfico dos alunos egressos dos cursos e treinamentos em defesa QBRN do IMAE. In: JORNADA CIENTÍFICA DO IMAE. A ATUAÇÃO DA EQUIPE DE SAÚDE NA MEDICINA AEROESPACIAL E EM DESASTRES, 8., 2019, [Rio de Janeiro]. Anais[...]. Rio de Janeiro: IMAE, 2019.

BANDEIRA, R. A. M et al. Uma visão da logística de atendimento à população atingida por desastre natural. In: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISA E ENSINO EM TRANSPORTES: CONGRESSO DE PESQUISA E ENSINO EM TRANSPORTES, 15., 2011, Belo Horizonte. Anais [...]. Belo Horizonte: ANPET, 2011.

BORDIN, D., SALIBA, N. A., FADEL, C. B., DE SOUZA, J. A., GARBIN, A. J. I.,& Garbin, C. A. S. Satisfação com a vivência acadêmica entre concluintes de uma universidade pública brasileira. In: CONGRESSO DA FOA-UNESP, 6., 2016, Araçatuba, SP. Anais [...]. Araçatuba, SP: UNESP, 2016. Disponível em: https://doi. org/10.21270/archi.v5i0.1334. Acesso em: 26 jun. 2021.

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição Federal de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [1988]. Disponível em: http://www. planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituição. htm. Acesso em: 28 jul. 2019.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Manual de busca e salvamento (SAR): MCA 64-3. Rio de Janeiro, 2012. Disponível em http://publicacoes.decea.gov. br/?i=filtro&cat=tipo&f=4. Acesso em 18 jan. 20.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. EstadoMaior da Aeronáutica. Portaria EMAER Nº 43/3SC2, de 07 agosto de 2014. Aprova a edição da Diretriz que dispõe sobre a Doutrina de Preparo e Emprego da Força Aérea em missões de transporte na Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (DQBRN) (DCA 1-6). Boletim do Comando da Aeronáutica, [Brasília, DF], n. 161, 27 ago. 2014a.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Comando Geral do Pessoal. Portaria COMGEP nº 1640-T/DCP, de 17 de dezembro de 2014. Aprova a TCA 37-14 “Cursos e Estágios do COMGEP”, para os anos de 2015 e 2016 (TCA 37-14). Boletim do Comando da Aeronáutica, [Rio de Janeiro], 2014b.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Instituto De Medicina Aeroespacial. Aprova a reedição do Regulamento do Instituto de Medicina Aeroespacial Brigadeiro Médico Roberto Teixeira. Boletim do Comando da Aeronáutica, Rio de Janeiro, n. 169, 29 set. 2017.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Comando de operações aeroespaciais. Atuação dos meios de Força Aérea em apoio a eventos químico, biológico, radiológico e nuclear. 2018.

BRASIL. Diretriz do Comando da Aeronáutica (DCA) 1-7, de 2019. Diretrizes de Biossegurança, Bioproteção e Defesa Biológica do Ministério da Defesa. Brasília, 2019a. BRASIL. Instrução do Comando da Aeronáutica - ICA 37-786/2019. Currículo mínimo do curso de capacitação de saúde em defesa química, biológica, radiológica e nuclear (CCSDQBRN), 2019b. Disponível em: https://www.sislaer.fab.mil. br/. Acesso em 03 mar. 2021.

BRASIL. Ministério da Defesa. Política Nacional de Defesa. Estratégia Nacional de Defesa. Brasília, DF: MD, 2020. Em apreciação no Congresso Nacional. Disponível em: https://www.gov.br/ defesapt-br/assuntos/copy_of_estado-edefesa/pnd_ end_congressonacional_22_07_2020.pdf. Acesso em: 1 ago. 2020.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. A FAB e o combate à pandemia de COVID-19 em 2021. [Brasília, DF], 2021a. Disponível em: https://www.fab.mil.br/noticias/mostra/38481/ OPERA%C3%87%C3%83O%20COVID-19%20 -%20A%20FAB%20e%20o%20combate%20 %C3%A0%20pandemia%20de%20COVID-19%20 em%202021. Acesso em: 02 de mar. 2022.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Operação COVID 19 FAB 2021. [Brasília, DF], 2021b. Disponível em: https:// twitter.com/fab_oficial/statuses/1358938179282362370. Acesso em: 01 mar. 2021.

CAMERINI, E. Defesa Química, Biológica, Nuclear e Radiológica: o preparo da Força Aérea Brasileira para Operações Conjuntas Trabalho. 2014. 69 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Diploma em Altos Estudos de Política e Estratégia) – Escola Superior de Guerra, Rio de Janeiro, 2014. Disponível em: https://repositorio. esg.br/bitstream/123456789/1354/1/Eduardo%20 Serra%20Negra%20Camerini%20-%20Defesa%20 Quimica%2C%20Biologica%2C%20Nu.pdf. Acesso em: 10 maio 2020.

GOMES, D. E.et al. Avaliação de desempenho de cursos de graduação ofertados na modalidade de Educação a Distância. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior [online], Campinas, SP,v. 25, n. 3, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1414-40772020000300001. Acesso em: 20 abr. 2021.

HIRSCH, C. D; BARLEM, E. L. D; TOMASCHEWSKIBARLEM, J. G.; DALMOLIN, G. L.; PEREIRA, L. A.; FERREIRA, A. G. Cross-cultural adaptation and validation of the Nursing Student Satisfaction Scale for use with Brazilian nursing students. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 24: e2776, 2016.Disponível em: https://doi.org/10.1590/1518- 8345.1053.2776. Acesso em: 25 abr. 2021.

MARINHA DO BRASIL. 2019. Curso Especial de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica. Disponível em: https://www.marinha.mil.br/noticias/ciasc-sediaprimeiro-curso-avancado-de-defesa-nuclear-biologicaquimica-e-radiologica. Acesso em: 1 ago. 2020. MEDEIROS, A. P. B. Trilha de capacitação para profissionais de saúde da Força Aérea Brasileira na área de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear. 2020. Trabalho de Conclusão de Curso (Diploma em Altos Estudos de Política e Estratégia) - Escola Superior de Guerra, Rio de Janeiro, 2020.

OLIVEIRA NETTO, S. Emprego das Forças Armadas em ações de Defesa Civil. Jus Navigandi, Teresina, ano 19, n. 3842, 7 jan. 2015. Disponível em: http:// jus.com.br/artigos/26341. Acesso em: 14 set. 2019. SALEM, H. Issues in Chemical and Biological Terrorism. International Journal of Toxicology, v. 22, p. 465–471, 2003.

THE LANCET. EBOLA: protection of health workers on the front line. v. 384, n. 9942, p. 470, ago. 2014.

VASCONCELOS, M. C. C. As operações de Defesa Química Biológica Radiológica e Nuclear nos grandes eventos. Doutrina Militar Terrestre em Revista, out./dez., 2018, p. 42-51.

ZERBINI, T.; ABBAD, G. Impacto de treinamento no trabalho via internet. RAE Eletrônica, São Paulo, v. 4, n. 2, 2005.

Publicado

2022-12-07

Cómo citar

El entrenamiento de los cuerpos militares de salud en defensa biológica, nuclear, química y radiológica en la Fuerza Aérea Brasileña. La Revista de la Universidad de la Fuerza Aérea , Rio de Janeiro, v. 35, n. 2, 2022. DOI: 10.22480/revunifa.2022.35.498. Disponível em: https://revistadaunifa.fab.mil.br/index.php/reunifa/article/view/498.. Acesso em: 19 sep. 2024.

Artículos similares

1-10 de 291

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.