Net Promoter Score como ferramenta de avaliação e controle de qualidade dos cursos e instruções do Instituto de Medicina Aeroespacial

Autores

  • Thiago Teixeira Guimarães Profissional de Educação Física, Instituto de Medicina Aeroespacial, IMAE, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Tainah de Paula Lima Profissional de Educação Física, Instituto de Medicina Aeroespacial, IMAE, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Fábio José de Almeida Guilherme Departamento, Instituto de Medicina Aeroespacial, IMAE, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • André Brand Bezerra Coutinho Profissional de Educação Física, Instituto de Medicina Aeroespacial, IMAE, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Renato de Oliveira Massaferri Profissional de Educação Física, Instituto de Medicina Aeroespacial, IMAE, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Débora Fernanda Haberland Enfermeira, Instituto de Medicina Aeroespacial, IMAE, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.22480/revunifa.2023.36.522

Palavras-chave:

Educação, controle de qualidade, medicina militar, medicina aeroespacial

Resumo

Processos de avaliação são fundamentais para o desenvolvimento pessoal e profissional, permitindo comparações com padrões e construções de soluções. Contudo, coletas complexas necessitam de capacitação pessoal para o tratamento de dados e tempo, nem sempre resultando em avaliações de fato, tornando questionável a existência e necessidade do processo. Nesse contexto, o Instituto de Medicina Aeroespacial (IMAE), da Força Aérea Brasileira, propôs um projeto de avaliação e controle de qualidade para seus serviços na área de ensino, no ano de 2022, por meio do protocolo Net Promoter Score (NPS). O objetivo do presente trabalho foi compartilhar e refletir sobre tal experiência. Dos 393 concludentes de diferentes cursos e instruções, operacionais ou de saúde, ofertados pelo IMAE no ano de 2022, responderam o protocolo 337 militares, correspondendo a 85,8% do total. Os dados foram analisados de forma quantitativa, por meio do “índice de satisfação do cliente”, e qualitativamente, por meio do recurso “nuvem de palavras”. Os índices obtidos para os cursos operacionais e de saúde foram, respectivamente, 74,5% e 74,9%. Esses índices representam o conceito “muito bom”. As palavras “instrutores”, “aulas”, “excelente” e “conhecimento” foram as mais frequentes dentro da análise qualitativa. A atuação dos instrutores e a utilização de equipamentos específicos nas aulas práticas foram considerados aspectos positivos. A necessidade de permanente manutenção e modernização da infraestrutura foi mencionada com frequência. Concluiu-se que o NPS, apesar de simples, permitiu não somente a aquisição de informações, como também a avaliação constante dos serviços de ensino do IMAE durante o ano de 2022.

Biografia do Autor

  • Thiago Teixeira Guimarães, Profissional de Educação Física, Instituto de Medicina Aeroespacial, IMAE, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

    Profissional de Educação Física, doutor em Ciências do Exercício e do Esporte. Oficial e Pesquisador do Instituto de Medicina Aeroespacial, na Universidade da Força Aérea, onde atua na Subdivisão de Pesquisa e Inovação como Chefe do Laboratório de Desempenho Humano Operacional e Chefe da Seção de Curso. Também atua como Professor do Mestrado em Ciências da Atividade Física e da Graduação em Educação Física, na Universidade Salgado de Oliveira.

  • Tainah de Paula Lima, Profissional de Educação Física, Instituto de Medicina Aeroespacial, IMAE, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

    Profissional de Educação Física, pós-doutora pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Doutora em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

  • Fábio José de Almeida Guilherme, Departamento, Instituto de Medicina Aeroespacial, IMAE, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

    Enfermeiro. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - Escola de Enfermagem Anna Nery - UFRJ/EEAN. Atua como Enfermeiro no quadro de Oficiais da Força Aérea Brasileira - FAB na área de Ensino, Saúde Operacional e Medicina Aeroespacial. Atualmente atua como Chefe da seção de Pesquisa do instituto. Participa Grupo de Ensino, Pesquisa e Extensão de Saúde em Emergências e Desastres da UFRJ/EEAN. (CNPQ).

  • André Brand Bezerra Coutinho, Profissional de Educação Física, Instituto de Medicina Aeroespacial, IMAE, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

    Profissional de Educação Física, Doutor em Ciências da Engenharia Biomédica. Professor de Educação Física, Doutor em Ciências da Engenharia Biomédica pelo Programa de Engenharia Biomédica da COPPE/UFRJ. Atua como Oficial, Pesquisador e Instrutor no Instituto de Medicina Aeroespacial, Docente do Programa de Pós Graduação Stricto Sensu em Desempenho Humano Operacional da Universidade da Força Aérea e Docente da Pós Graduação Lato Sensu em Biomecânica e Fisiologia do Exercício da UNESA (Nova Iguaçu).

  • Renato de Oliveira Massaferri, Profissional de Educação Física, Instituto de Medicina Aeroespacial, IMAE, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

    Profissional de Educação Física, doutor em Ciências do Exercício e do Esporte.

  • Débora Fernanda Haberland, Enfermeira, Instituto de Medicina Aeroespacial, IMAE, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

    Enfermeira, pós doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery (EEAN), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Doutora em Psicologia da Saúde pela Universidade Católica Dom Bosco - UCDB (2020). Atua como enfermeira no quadro de Oficiais da Força Aérea Brasileira - FAB na área de Ensino, Saúde Operacional e Medicina Aeroespacial como instrutora de medicina aeroespacial e de cursos na saúde operacional, foi chefe da seção de Pesquisa do instituto. Participa Grupo de Ensino, Pesquisa e Extensão de Saúde em Emergências e Desastres da EEAN/UFRJ (CNPQ).

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Publicado

2024-09-19

Edição

Seção

Estudos de Caso

Como Citar

Net Promoter Score como ferramenta de avaliação e controle de qualidade dos cursos e instruções do Instituto de Medicina Aeroespacial. Revista da UNIFA, Rio de Janeiro, v. 36, p. 1–15, 2024. DOI: 10.22480/revunifa.2023.36.522. Disponível em: https://revistadaunifa.fab.mil.br/index.php/reunifa/article/view/522.. Acesso em: 4 nov. 2024.

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