A formação da “pródiga filha alada” de Getúlio Vargas e suas primeiras façanhas em um conflito mundial (1941-1945)
DOI:
https://doi.org/10.22480/revunifa.2013.26.582Palavras-chave:
Brasil, Força Aérea Brasileira, Segunda Guerra Mundial, Getúlio VargasResumo
A participação da Força Aérea Brasileira na Segunda Guerra Mundial imprimiu marcas indeléveis na organização da Força, composta em 1941 pelas aviações naval e militar como elementos majoritários em sua formação inicial, que teve elementos da Força Pública de São Paulo em sua constituição. Foi uma experiência dramática para seus oficiais e graduados porque vivenciaram uma brusca mudança de emprego e de doutrina para atender às necessidades do conflito europeu que, mesmo em situação de colapso, ainda impôs uma resistência insana e terrível aos seus adversários. Este trabalho apresenta as circunstâncias políticas do alinhamento brasileiro às Forças Aliadas no início dos anos 1940, que coincidem justamente com a criação do Ministério da Aeronáutica e de seu braço armado – a Força Aérea Brasileira. Dessa maneira buscamos dirimir a ausência de uma produção histórica não institucional militar que trata dos nossos combatentes aéreos e de suas realizações tanto no espaço aéreo brasileiro e no Atlântico sul quanto na Europa, além de conhecer seu emprego e os elementos que
compuseram a memória heroica da Força.
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