Por Que se Basear nos Processos de C2 da OTAN?
DOI:
https://doi.org/10.22480/revunifa.2008.20.781Palavras-chave:
Modelagem de processos, Comando e controle, Operações combinadasResumo
Desde 2001, a Força Aérea Brasileira (FAB) tem participado de cursos e exercícios combinados com outras Forças Aéreas, apoiados pela Força Aérea Francesa, visando a uma eventual inclusão da FAB em forças de coalizão. Surgiu, então, no Centro de Comando e Controle de Operações Aéreas (CCCOA), unidade do Comando Geral do Ar (COMGAR), a necessidade de se reformular a doutrina de emprego da Força Aérea com vistas a seguir o padrão utilizado pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Assim, levantou-se a seguinte questão que foi desenvolvida neste artigo: quais são os principais processos de Comando e Controle (C2) envolvidos em operações combinadas, segundo a doutrina da OTAN , e como estão influenciando a doutrina das Forças Armadas brasileiras (FA)? Os principais processos de C2 envolvidos em operações combinadas nos moldes da OTAN e das FA foram descritos em função dos documentos produzidos. Com base nos processos levantados, foi feita uma análise comparativa dos documentos produzidos nos processos de C2 envolvidos em operações combinadas da OTAN e das FA, ambos com ênfase na Força Aérea Componente (FAC). Dessa forma, foi possível tirar algumas conclusões a respeito das vantagens de a FAB se basear nos processos de C2 da OTAN, a despeito dos processos adotados anteriormente.
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