Estudo sobre a influência do Curso de Formação Líder de Esquadrilha de Caça no esforço aéreo total dos Esquadrões do 3º GAV

Autores

  • Edgar Barcellos Carneiro Academia da Força Aérea (AFA) – Pirassununga /SP – Brasil

DOI:

https://doi.org/10.22480/revunifa.2018.31.483

Palavras-chave:

Curso de formação, Líder de esquadrilha de caça, Esforço Aéreo, Aprendizagem motora

Resumo

Esse estudo teve como objetivo avaliar o consumo de horas de voo exclusivas à formação do Líder de Esquadrilha de Caça no esforço aéreo dos Esquadrões Aéreos do 3° GAV, através da comparação entre os cursos realizados na Força Aérea Brasileira (FAB) e na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Buscou-se mensurar qual esforço aéreo e quais missões do Curso de Formação de Líder de Esquadrilha de Caça (CFLEC) não são aproveitados no programa de manutenção operacional dos Esquadrões Aéreos (EsqAe), buscando nas teorias de aprendizagem significativa e nos estágios da aprendizagem motora razões para tais missões exclusivas. Na realização da pesquisa, foram exploradas as legislações que regem o CFLEC e também as que regem o Flight Lead Upgrade (FLUG) em um país membro da OTAN, utilizado como critério de comparação. Como método de levantamento, foi enviado um questionário para avaliar qual o nível de proficiência dos pilotos do 3° GAV no início do curso, utilizado como ferramenta para fundamentar o motivo de existir uma maior quantidade de missões necessárias ao CFLEC em relação ao FLUG, conforme encontrado na pesquisa. Da análise dos dados verificou-se que, em média, 21% do esforço aéreo total dos EsqAe no ano de 2016 foram dedicados exclusivamente a missões do CFLEC, ou seja, que não possuem similar no programa necessário à manutenção da capacitação operacional das equipagens. Comparativamente à OTAN, a totalidade de missões do FLUG pode ser utilizada no programa destinado a manter a qualificação de Combat Ready, não demandando esforço aéreo extra para esse fim.

Referências

AUSUBEL, D. P.; NOVAK, J. D.; HANESIAN, H. Psicologia educativa: un punto de vista cognoscitivo. México: Trillas, 1983.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Primeiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação. ICA 11-59: Programa de Instrução e Manutenção Operacional do 1º/3º GAV. Boa Vista, RR, 2016a.

______. Relatório de Missão no Exterior - Equador. Boa Vista, RR, 2015. BRASIL. Comando da Aeronáutica. Segundo Esquadrão do Quinto Grupo de Aviação. Programa de Instrução e Manutenção Operacional. Natal, RN, 2016b.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Terceira Força Aérea. Ordem de operações do exercício operacional BVR 2 / Sabre. Brasília, DF, 2016c.

______. IOC PRO-11C: Adestramento das equipagens. Brasília, DF, 2016d.

______. IOC REL-06B: Avaliação operacional das unidades aéreas. Brasília, DF, 2016e.

FITTS, P. M.; POSNER, M. I. Human performance. Belmont: Brooks/Colemann, 1967.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

PORTUGAL. Ministério da Defesa Nacional. Qualificação de pilotos em F-16M. MCA 503-2. 2011.

USA. Department of the Air Force. AFI 11-412. Aircrew management. Washington, DC, 2009.

Publicado

2018-12-03

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Estudo sobre a influência do Curso de Formação Líder de Esquadrilha de Caça no esforço aéreo total dos Esquadrões do 3º GAV. Revista da UNIFA, Rio de Janeiro, v. 31, n. 2, 2018. DOI: 10.22480/revunifa.2018.31.483. Disponível em: https://revistadaunifa.fab.mil.br/index.php/reunifa/article/view/483.. Acesso em: 14 nov. 2024.

Artigos Semelhantes

181-190 de 431

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.