Hipóxia hipobárica em tripulantes

uma breve revisão sobre etiologia, riscos e exercícios preventivos

Autores

  • Adriano Percival Calderaro Calvo Programa de Pós-Graduação em Desempenho Humano Operacional, PPGDHO, Universidade da Força Aérea, UNIFA, Instituto de Medicina Aeroespacial Brig. Dr. Roberto Teixeira, IMAE, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Danielle Filippo de Lemos Programa de Pós-Graduação em Desempenho Humano Operacional, PPGDHO, Universidade da Força Aérea, UNIFA, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.22480/rev.unifa.2025.38.879

Palavras-chave:

Hipobárica, hipóxia, exercícios, hipoxemia, aeronavegantes

Resumo

 A hipóxia hipobárica é oriunda da insuficiência de oxigênio ao aeronavegante devido à baixa pressão atmosférica, ela provoca hipoxemia e os sintomas da hipóxia hipobárica emergem progressivamente, provocando incapacidade das funções executivas do aeronavegante. Acidentes aéreos, de diferentes aeronaves e em diferentes países, devido a instauração da hipóxia hipobárica nos aeronavegantes provocaram centenas de vítimas na era moderna da aviação. Para preveni-los, exercícios simulados em câmaras hipobáricas são desempenhados periodicamente com os aeronavegantes com o objetivo de apresentá-lo aos sintomas de hipóxia hipobárica de forma segura e controlada e consequentemente permitir sua recordação durante um incidente aéreo. O interstício entre exercícios em câmara hipobárica variam entre países, e embora não sejam obrigatórios, é sugerido que um interstício entre três e seis anos entre os exercícios de hipóxia são apropriados para manutenção efetiva da segurança de voo quanto aos sintomas de hipóxia. Contudo, é importante conscientizar-se que existe variabilidade intra e inter-pessoal dos sintomas de hipóxia hipobárica.

Biografia do Autor

  • Adriano Percival Calderaro Calvo, Programa de Pós-Graduação em Desempenho Humano Operacional, PPGDHO, Universidade da Força Aérea, UNIFA, Instituto de Medicina Aeroespacial Brig. Dr. Roberto Teixeira, IMAE, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

    Engenharia Biomédica (2015), Pós-Doutorado em Ciências do Exercício Físico e do Esporte (2022), Professor Visitante na Unidade de Pesquisa Médica Naval Dayton, Ohio, EUA (2024 - atual). Suas experiências são: Docência - em Escolas Primárias (2005 a 2007); no Ensino Médio (2005 a 2012); no Ensino Médio (2008 a 2012); em faculdades (2009 até o presente): Professor (2009 - 2012), Professor Assistente (2013 - 2015), Professor Adjunto (2015 - 2023), Professor Associado (2023 - atual). Instituição atual: Universidade da Força Aérea (Brasil). e Membro Editorial Associado (2023 – atual) no Motriz: Journal of Physical Education.

  • Danielle Filippo de Lemos, Programa de Pós-Graduação em Desempenho Humano Operacional, PPGDHO, Universidade da Força Aérea, UNIFA, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

    Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2013), Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pela mesma instituição (2017), Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (TEGO n.0097/2017) e Mestrado em Desempenho Humano Militar pela Universidade da Força Aérea (UNIFA). Atualmente é ginecologista e obstetra, servidora pública da Prefeitura Municipal de Nova Friburgo (RJ).

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2025-07-01

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v. 38 (2025): Revista da UNIFA

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Como Citar

Hipóxia hipobárica em tripulantes: uma breve revisão sobre etiologia, riscos e exercícios preventivos. Revista da UNIFA, Rio de Janeiro, v. 38, p. 1–28, 2025. DOI: 10.22480/rev.unifa.2025.38.879. Disponível em: https://revistadaunifa.fab.mil.br/index.php/reunifa/article/view/879.. Acesso em: 4 jul. 2025.

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