O preparo de tropa de Infantaria da Aeronáutica para Operações de Paz: percepção de militares que atuaram na missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti.
DOI:
https://doi.org/10.22480/revunifa.2023.36.524Palavras-chave:
Missões de Paz, Preparo Militar, Tropa de Infantaria, Emprego de TropaResumo
Objetivo: analisar o preparo de tropa com vistas ao emprego em Operações de Paz, a partir da percepção dos militares, comandantes de Pelotão de Infantaria da Aeronáutica (PINFA) e graduados. Pretende-se verificar se os protocolos utilizados no treinamento estão de acordo com o preconizado pela ONU e atenderam o necessário no emprego. Método: abordagem qualitativa, exploratória e descritiva para as entrevistas com militares com experiência na MINUSTAH. O questionário contou com cinco partes: perfil profissional, preparo para missão, avaliação em relação à preparação para atuação nas missões e perguntas sobre lições aprendidas, lacunas de treinamento e sugestões de aprimoramento. Para a análise, optou-se por utilização de tabelas e estatística descritiva na interpretação dos dados coletados, com posterior discussão dos resultados. Resultados: é possível identificar que a capacitação recebida foi importante, porém os pelotões participantes tiveram formações diferentes. Identificou-se que a participação na MINUSTAH trouxe ganhos operacionais à Infantaria, utilizados, por exemplo, em missão de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Conclusões: a FAB tem estabelecido um preparo que atende as competências recomendadas pela ONU. Avaliação do preparo: com base nos participantes da MINUSTAH, pode contribuir com um treinamento mais adequado, para que se tornem aptos a atuarem em uma situação real em prol da sociedade.
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