Biossegurança no ambiente odontológico da Aeronáutica
DOI:
https://doi.org/10.22480/rev.unifa.2007.19.843Palavras-chave:
Biossegurança, Odontologia, Infecção Cruzada, AssepsiaResumo
Os profissionais de Odontologia nas Unidades de Odontologia da Aeronáutica estão expostos a uma grande variedade de agentes infecciosos no ambiente de trabalho. O uso de procedimentos efetivos de controle de infecção e a observância das precauções-padrão no consultório odontológico são atitudes imprescindíveis na prevenção da infecção cruzada, extensiva aos cirurgiões-dentistas, equipe e pacientes. O objetivo deste trabalho é de analisar as condutas de biossegurança dos cirurgiões-dentistas e dos auxiliares no ambiente odontológico da Aeronáutica, destacando-se as medidas de bloqueio da transmissão de infecção cruzada, medidas de proteção da equipe de profissionais, a esterilização do instrumental, a desinfecção dos equipamentos e do ambiente de trabalho. Para atingir tal objetivo foram aplicados questionários às equipes de profissionais de odontologia. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente. Os resultados da pesquisa foram discutidos com base nas normas de biossegurança e demonstraram que há deficiências nos procedimentos das equipes de profissionais, sendo necessária uma maior conscientização para a melhoria das condutas em biossegurança.
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretarias de Políticas de Saúde. Controle de infecção e a prática odontológica em tempo de AIDS: manual de condutas. Brasília, 2000.
_______. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Serviços odontológicos: prevenção e controle de riscos. Brasília, 2006.
São Paulo (Estado). Secretaria de Saúde. Portaria CVS-11, de 04 de julho de 1995. Normaliza os procedimentos de bioproteção necessários ao controle das doenças transmissíveis em consultórios odontológicos no Estado de São Paulo.
Rio de Janeiro (Estado). Secretaria de Saúde. Coordenação de Fiscalização Sanitária. Manual de biossegurança em odontologia. Disponível em: <http://www.saude.rj.gov.br:8083/visa/publicacoes.cfm>. Acesso em: 06 jun. 2006.
COSTA, M.A.F. Biossegurança: ambientes hospitalares e odontológicos. São Paulo: Santos, 2000.
COSTA CARMO, M.R. Procedimentos de biossegurança em odontologia. Alfenas, 1999. 192 p. Dissertação (Mestrado em Educação)–Universidade de Alfenas, Alfenas, 1999.
_______. Controle de infecções para a equipe odontológica. 2006. Disponível em: <http://www.crose.com.br/Biossegurança.doc>. Acesso em: 06 jun. 2006.
GUANDALINI, S.L.; MELO, N.S.F.O.; SANTOS, E.C.P. Biossegurança em odontologia. 2. ed. Curitiba: Dental Books, 1999.
_______. Como controlar a infecção na odontologia. Curitiba: Manual Gnatus. 1997.
GUIMARÃES, J.Jr. Biossegurança e controle de infecção cruzada em consultórios odontológicos. São Paulo: Santos, 2001.
JORGE, A.O.C. Princípios de biossegurança em odontologia. 2006. Disponível em: <http://www.Unitau.br/prppg/publica/biocienc/downloads/princípiosbio-N1-2002.pdf>. Acesso em: 18 jun. 2006.
LIMA, S.N.M. et al. Biossegurança controle deinfecção no consultório.v. x, n.86, p.15, set./out. 1998.
SIEGEL, S. Estatística não-paramétrica para as ciências do comportamento. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1975.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Jorge Alberto Farinassi
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Revista da UNIFA permite que o (s) autor (es) mantenha(m) seus direitos autorais sem restrições. Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0) - Revista da UNIFA é regida pela licença CC-BY-NC