A eficiência econômica do Sistema de Saúde do Exército sob a ótica dos custos

Autores

  • Leandro Freitas de Lima Seção de Acessoria de gestão e Capacitação, 9º Centro de Gestão, Contabilidade e Finanças do Exército, 9º CGCFEx, Campo Grande, MS, Brasil
  • Miguel Angel Rivera Castro Programa de Pós-Graduação em Energia e em Administração, Universidade Salvador, UNIFACS, Salvador, BA, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.22480/revunifa.2023.36.527

Palavras-chave:

Eficiência econômica, custos hospitalares, custeio ABC, regressão logística

Resumo

A atual política de Saúde do Exército Brasileiro (SSEX), que prioriza o atendimento dos beneficiários do Sistema nos próprios nosocômios militares, mantém uma complexa estrutura com dezenas de Organizações Militares de Saúde (OMS) espalhadas por todo o Brasil. Dessa forma, recursos financeiros em manutenção de instalações, equipamentos e recursos humanos são demandados, onerando o orçamento da instituição. O objetivo da pesquisa é comparar os custos das cirurgias no Hospital Geral do Exército de Salvador (HGES) com os valores pagos por esses mesmos serviços, quando terceirizados. A pesquisa se baseou na comparação de 581 procedimentos cirúrgicos, sendo 60,93% realizados no HGES, e 39,07% em Hospitais Terceirizados (OCS). Os custos cirúrgicos do HGES foram analisados pelo método de Custeio Baseado em Atividades (ABC) e comparados às despesas incorridas com cirurgias realizadas na rede privada. Os dados de custos do HGES e despesas na rede privada foram comparados por regressão logística, utilizando-se o programa de análise estatística STATA® e obtendo-se evidências de que os custos cirúrgicos, que foram divididos em Procedimentos Médicos, Procedimentos Anestésicos, Materiais Diretos e Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME), mostraram-se maiores quando ocorridos nas OCS.

Biografia do Autor

  • Leandro Freitas de Lima, Seção de Acessoria de gestão e Capacitação, 9º Centro de Gestão, Contabilidade e Finanças do Exército, 9º CGCFEx, Campo Grande, MS, Brasil

    Atualmente é Coronel do Exército Brasileiro, Mestre em Administração pela UNIFACS, Salvador, Bahia. Possui bacharelado em Ciências Militares e Administração pela Academia Militar das Agulhas Negras, AMAN, graduação em Comércio Exterior pela Universidade do Sul de Santa Catarina, UNISUL, pós-graduação (especialização) em Bases Geo-Históricas para formulação Estratégica, CPrep CAEM, pela Escola de Comando e Estado Maior do Exército, ECEME, Pós-graduado (especialização) em Ciências Militares pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, EsAO, pós-graduação MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela Fundação Getúlio Vargas, FGV, e Mestrado em Administração pela Universidade Salvador, UNIFACS. Experiência na área de Defesa, com ênfase em Logística e Administração Pública; e atualmente é Subchefe do 9º Centro de Gestão, Contabilidade e Finanças do Exército, 9º CGCFEx.

  • Miguel Angel Rivera Castro, Programa de Pós-Graduação em Energia e em Administração, Universidade Salvador, UNIFACS, Salvador, BA, Brasil

    Possui graduação em Engenharia Comercial - Universidad de Valparaiso, Chile, e graduação em Administração de empresas pela Universidade Salvador, UNIFACS. Especialização em Finanças, Universidade Federal da Bahia, UFBA e Especialização em Controladoria Financeira, UFBA. Mestrado em Contabilidade, UFBA, Doutorado em Energia e Meio Ambiente, UFBA, e Doutorado em Economia, USC-Espanha. Atualmente é professor titular da UNIFACS nos programas de Mestrado em Energia e em Administração. Tem experiência na área de Finanças, Métodos Quantitativos e Econofísica.

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Publicado

2024-09-19

Edição

Seção

Estudos de Caso

Como Citar

A eficiência econômica do Sistema de Saúde do Exército sob a ótica dos custos . Revista da UNIFA, Rio de Janeiro, v. 36, p. 1–17, 2024. DOI: 10.22480/revunifa.2023.36.527. Disponível em: https://revistadaunifa.fab.mil.br/index.php/reunifa/article/view/527.. Acesso em: 10 out. 2024.

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