Competências do piloto de caça da Força Aérea Brasileira para operar sistemas de Guerra Eletrônica da aeronave Gripen-NG:
uma visão prospectiva
DOI:
https://doi.org/10.22480/revunifa.2018.31.479Palavras-chave:
Competências, Gripen, Guerra eletrônica, Infrared search and trackResumo
Este trabalho se destina a analisar em que medida o Curso Doutrinário de Guerra Eletrônica (CDGE), ministrado pelo Grupo de Instrução Tática Especializada (GITE), desenvolve as competências necessárias aos pilotos de caça da FAB para operar o sistema Infrared Search and Track (IRST) da aeronave Gripen-NG. Foram identificadas, por meio de pesquisa documental do conteúdo didático do CDGE, as competências desenvolvidas no referido curso. Já as competências necessárias para operar o sistema (IRST) foram caracterizadas por meio da aplicação do Método Delphi. A pesquisa e análise foram delineadas utilizando-se a fundamentação teórica apresentada por Carbone et al. (2009) sobre gestão por competências e o preconizado por Sacristán (2013), Perrenoud (1999) e outros autores que abordam competências no ensino. Após análise dos dados coletados, verificou-se que 53% das competências relacionadas aos conhecimentos, 67% daquelas ligadas às habilidades e 87% das competências relacionadas às atitudes são desenvolvidas no curso em questão, correspondendo a 73% das competências no total. Dessa forma, foi possível perceber que existe um gap de competências. Nesse sentido, torna-se possível agir por antecipação na adoção de medidas para diminuir a lacuna identificada, contribuindo-se na preservação de um elevado nível de preparo dos pilotos de caça da Força Aérea Brasileira (FAB), futuros operadores da aeronave Gripen-NG.
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